Tomada por sorte me reconstituo
sou toda polpa de sabor álacre maduro
ostento meus horizontes longínquos
da mais alta morada – escala de cônscios
Daqui me arregaço do topo de árvore frondosa
fronte cópula de vendavais certeiros
que me movem em todas as direções
onde avisto o mar
azul e madureço
Estou arraigada em terreno profícuo
cravada no sangue e sêmen de terra vermelha
pelo chão batido, por tantos chãos batidos
nossas estradas de percorrer
Hoje sou pura
malemolência de manga- rosa
içada ao latente estímulo
do calor dos trópicos
meus férteis domínios.
meus férteis domínios.
Adoro manga-rosa, carnudas, cheirosas e lindamente amarelas. Beijos, Adriana.
ResponderExcluirLindo poema, Flávia. Achei bem brasileiro, bem gostoso de ler. A identificação do Eu-lírico com o fruto da terra... atiça os sentidos com as suas imagens e melodias. Parabéns!
ResponderExcluirCheguei aqui através do poema SER (tão) que me encantou e fiquei... Sou autora do blog: http://petalosdelapalabra.blogspot.com/
Esteja à vontade para visitá-lo quando quiser.
Abraços.