Mostrando postagens com marcador Sylvia Plath. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sylvia Plath. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

PALAVRAS



PALAVRAS

        Sylvia Plath


Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.

A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha

Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro

Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.


(tradução de Ana Cristina César)

Não, São Paulo não me cativou nesse ano. Para mim, privilégio não é estar onde “todo mundo está”, mas estar em um lugar onde se pode, num ...