Não sei como explicar bem, nem porque cargas dágua, mas o
fato é que destinei este blog para dedilhar escritos que brotam espontaneamente, não conscientes. Este é um espaço reservado para o fluir
desgovernado, caudaloso, como “limpeza de chaminé” do Drº Breur, (personagem de
um dos últimos Best-seller aos quais me rendi e li). Não quero aqui tecer
considerações categóricas, tampouco elaboradas. Quando escrevo é somente um deságüe
letárgico necessário. Desencadeamento de pensamentos confusos. Auto-boicote,
pode ser?
Me intimida os grandes temas numa poesia, como bradar a
própria sorte sem rumos nem cortes? Queria mesmo era o pé do ouvido, ou ao mesmo
pequenos ruídos diretos. Intimidade, particularidade.
Uma bóia para me içar, não uma âncora para submergir.
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