sábado, 28 de maio de 2011
No tocante a um instante fugidio...
sopra me ouvido o nome, sempre assim, como pensamento forte, como certeza inabalável, como sutis sinais rituais, que de tempos em tempos me movem, dizer que são guias me tiram o mérito? Fruto da minha imaginação? Tormenta, confusão? Ilustração? Encantamento? Hilda Hist queria ler-te hoje, sabia de ti desde a noite passada no convento das freiras enclausuradas, cujos pesados hábitos me habiavam por reclusa e repressão. Não sabia que por debaixo destas vestes se encontrava mestiça de camaradagem e harmonia, por de fronte toda sorte de sortilégios, por detrás garras de leoparda estanque. Nada disso me afetaria entre partes, nenhuma sequencia de azulejos adornados, nenhuma água morna, nada de morno jamais, gosto das extremidades, do quente - fervor, do frio enevoante e estilhaçado. Dentes cravados esfera por esfera, marcando fundas depressões na pele, pigmento, desa(pimentado) pigmaleão. Desavergonhada história sem pé nem cabeça, debaixo da mesa em meia estação.
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meu sonho consciência seguirá por sendas secretas lúcido e luminoso construindo minhas próprias lendas.
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