sou a chama acesa
ardendo lenta e trepidante
num templo de anjos desfalecidos e gárgulas petrificados
mausoléu de espectros
projetando dimensões distorcidas
na tábula rasa
sou a sombra subjetiva que invade a sala
a sinergia sinistra que sussurra seu nome
sou a lua cheia num céu de estrelas
sou a ave rara de voo ligeiro
desenhada no tabuleiro
de cartas lançadas
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