Aquário translúcido
Rapadura e requeijão
Mergulho, cabeça coral
Corte, rasgando pulsão de azul escarlate
É "cumpanheiro"
divide a cama e a fama
lençóis lavanda
brancos áureos imaculados
nem fécula de batata
só um cavalo doido pastando
trevos de quatro folhas
Abre-se a janela
É dia, o sol torpente
Pesadelos de todas as ordens se esvaem
O brilho já não tinha mais a mesma cor
Nada de extraterrestres, nada de extraordinário
Tudo volta a ser opaco e vespertino
Como a brisa da estrada em alta velocidade
Ganhando pastos, ganhando carcarás no ar
Extrapolando fronteiras de todas as ordens
Forasteira da verdade
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