Alguém em algum recanto
decifrava os manuscritos renovados, alguém compartilhava o testemunho das anti-visões deturpadas e enternecidas pela falsidade anteposta, ilusão cotidiana.
Soavam como pequenos sinais dispersos ao longo de letras
dislexas, manifestando conexões que vão além de fios e ciber atualizações,
pretensão ou possibilidade?
Até que ponto um contundente acionamento da memória pode ter
força extraordinária? Como saber que quando penso forte é porque pensas forte
também? Logo você que nem conheço? É possível uma conexão telepática apática? Ou não passa de mera projeção? quando escrevo observo detalhes impressos em divagações nostálgicas, recantos
encobertos por grossa folhagem tropical. Umidade relativa, medida nas
envergaduras flexíveis e estanque em velhas prosopopéias.
Eu tinha certeza que mais cedo ou mais tarde isso
aconteceria. Indução? Intuição? Não sabia...
Vertigem ardilosa de quem esperava ainda mais clareza. A verdade é
que se criam expectativas de todas as ordens e elas são incapazes de controlar nossa
própria corrupção. Autoboicote desenfreado: só mais um dia, de um dia não
passa.
E há de ter paciência e senso de direção para transitar nesse labirinto de perdição oponente.
E há de ter paciência e senso de direção para transitar nesse labirinto de perdição oponente.
A fumaça daquele cachimbo inebriante não te dizia respeito,
não sentia o hálito de fronte, nem de perto. um espelho convexo não hesitava em a afastar dos
desmandos de fáceis promessas.
Mas naquele tempo o que queríamos já estava de bom tamanho, era só transpiração para nossos versos.
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