-X-
Quando o céu se fecha nesse cinza
agourento me pergunto sobre as reciprocidades contidas nos momentos desperdiçados
e nas certezas mofando na gaveta escura. Nos papéis riscados com meus códigos
de sentido. Na vida atrás da janela que nos circunscreve a esboços muito aquém
dos sinérgicos corpos efêmeros que carregam nossas causas opacas de vitalidade
e os corações ainda em pulsação na sintonia dos sonhos de norte e acolhimento.
Enquanto a alma de transcendente essência de flores e tantos perfumes compõe um
campo de observação, entre a ação do tempo e a distância, na sobreposição de
então.
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