Silvestre porvir
guardar um sorriso
seria guardar um istmo de pureza
nas tendas da vida vacilante
voar errante e te encontrar
nos céus de rosa e azul
cintilantes
no ventre
oceanos inteiros
oscilando ondas de vibração energética
atravessamento para ínfimas impressões
meu sopro começa na palavra
semântica que extrapola nuances
manifesta no físico
feito músculo em movimento involuntário
pulsando espontâneo feito insight
no tato secreto do imponderável
o invisível revela seu deslocamento
e seu trato
entre a tessitura do pássaro
ResponderExcluire a nênia da falésia
um púbis fervilha de escorpiões