Percorro o leito de um rio e a copa se fecha numa trama
verde
tudo é efêmero como a água que corre
deidades de plasma e eu a ninfa passageira das águas
sobre o pôr do sol dourado tudo é pertencimento
toda a natureza comunica comigo aqui e agora
tudo vibra no mesmo ritmo do coração selvagem da terra
os sopros transportam a consciência para as alturas
e toda brisa carrega fumaça de dispersão
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