terça-feira, 1 de julho de 2014

-X-

Quando o céu se fecha nesse cinza agourento me pergunto sobre as reciprocidades contidas nos momentos desperdiçados e nas certezas mofando na gaveta escura. Nos papéis riscados com meus códigos de sentido. Na vida atrás da janela que nos circunscreve a esboços muito aquém dos sinérgicos corpos efêmeros que carregam nossas causas opacas de vitalidade e os corações ainda em pulsação na sintonia dos sonhos de norte e acolhimento. Enquanto a alma de transcendente essência de flores e tantos perfumes compõe um campo de observação, entre a ação do tempo e a distância, na sobreposição de então.

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