*Gustavo Fernades
Trago em mim a areia e o vento
o pau e a pedra- o sedimento
tenho a velocidade da queda
entre liames e ditames
comunhão de polaridades
mensuro o ritmo do
mundo
na duração que escorre
das balizas do tempo
arranjo entre arcaicos arquétipos
o equilíbrio oculto
entre a noite solar e o dia lunar
estrela errante que
irradia rumores das rupturas
na transitividade da
eterna espera
no firmamento limite de envergaduras extremas
meu anima consola meu animus
num cosmos interno
com suas centelhas vibrantes de luz
conduzindo rumo à imaginação- o fragmento
Entre anjos e arcanjos
áureos altares de bênçãos ancestrais
onde andrógenos insones
buscam nostálgicos pelo equilíbrio
passível de se despertar
no regresso à unidade
na efemeridade do traço
na jubilar conexão
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