Suspensos na tênue linha imaginária que separa a insanidade
da iluminação sutil
no acordo implícito da sintonia
Vento varrendo os vales e quem acredita na sincronia das
tardes?
Na presença de animais de poder que espreitam, de luzes que
giram significâncias, na transposição de limites translúcidos, na emergência do
pulsar cardíaco desgovernado
sinto um torpor de
sonho enigmático decifrando o não agir, o desistir, o desligar
Saber da ocorrência de
planetas internos gravitando em supressões circulares e da existência de sóis
com labaredas multicores ardendo no interior dos seres
alma de serenar, no entardecer das memórias, momento de aquiescer
confiar na estrela guia e passageira
na constância das forças do cosmos
e na transmutação eterna das continuidades
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