como num salto no instante fugidio
corria, corria e não saia do lugar (imagem entre o sono e o
sonho)
o segundo
a preponderância
a ânsia salutar
dos bancos e palanques universitários
aos porcos e os abatedouros
as perolas atiradas displicentemente
as flores já quase murchas
as ilhas
janelas e identidades trincadas
trincheiras de afirmação
translação- turbulência
transferências
Pavilhão vago
povoado apenas por sombras
eram galerias vazias
com vernissages fantasma
Pandemônio
Palavrório
Panis
at
Circense
A lona armada
os amendoins
arlequins alegóricos
máscaras atemorizadas
Torniquete de alçapão
roldana de sustentação
Títeres de tecituras
tramas
novelhos- novilhos
(Carne de vitela)
Moinhos
Valetes de paus
flautas medievais
sacrifício na praça central
em meio a multidão catártica
Dizendo: degola!
_Pelas barbas de Ozama!
Cortejos de Harley- Davidson´s seguem
De Jimi Hendrix à Nirvana
E A RODA DO SOFRIMENTO
outubro: os corvos do meu céu
ResponderExcluirluminárias devem cintilar
a solidão da noite
de luz insólita
antes de cair dos céus
olharia as sombras
das tormentas
- transformadas em sonhos -
mas deixo
que o falso dia
penetre pelas fenestras
volitando pigmentos
pelos lábios petrificados
exponho
um seio da face ao sol
elevo-me à razão do pulso
que acelera (a)o ritmo dos passos
até o último instante
tão tênue
que eu passo
a desafiar o tempo
do vento mais antigo
e intrigante
ouço dizer que os anos
podem alterar rumos
e muitos anos - o horizonte -
o olhar que arremessei
aos céus nesta noite
não (a)tingiu o coração
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