"É por suas virtudes que alguém é punido melhor" Nietszche.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
"Não há força no mundo exceto o amor"
"O amor não é, ao lado da arte, a única licença para superar as condições humanas, para ser maior, mais generoso, mais infeliz, se necessário, do que o homem comum? Que sejamos heroicamente-não renunciemos a nenhuma das vantagens que nosso estado animado nos concede."
x
"Pois o amor é o verdadeiro clima do destino; por mais longe que ele estenda seu caminho através do céu, sua Via Láctea composta por milhões de estrelas de sangue, a terra sob esse céu jaz grávida de desastres. Nem mesmo os deuses, nas metamorfoses de sua paixão, foram poderosos o bastante para libertar, dos enredamentos desse solo fértil, os amados, assustados e fugidios desta Terra."
x
" Duas pessoas com o mesmo grau de quietude não precisam falar da melodia que define suas horas. Essa melodia é o que elas tem de comum em e por si. Existe entre elas algo como um altar ardente, e elas se aproximam da chama sagrada respeitosamente com suas raras sílabas."
Rilke
anke merzbach 7
"Nada nos dá mais felicidade do que poder voltar a de fato fazer uso de nós mesmos, seja a serviço de planos ou de lembranças; e o mais belo é o momento em que ambos atuam em uníssono e produzam desejo e liberdade de continuar um no outro." (p.153)
Rainer Maria Rilke
"Cartas de um jovem poeta sobre a vida"
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Letra à litro
Luminárias de pétalas claras
cascata
anjos acesos e multicoloridos
fluidos
fluidos
labirinto de copas rosas
fragatas
caleidoscópio
caleidoscópio
brilho
The Territory Le Terrhoire, 1957- Magritte
"Cada experiência tem uma velocidade especial segundo a qual ela deve ser vivida, para que seja nova, profunda e frutífera; e a sabedoria consiste em encontrar essa velocidade para cada caso individual. "
"Os desejos são as lembranças vindas de nosso futuro!"
Rainer Maria Rilke
"Cartas do poeta sobre a vida"
"Cartas do poeta sobre a vida"
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
pictórico.
A barcaça encostada à beira de um barranco em igarapé
Bendito instrumento de transmissão capilar
Samambaias e avencas
Mergulho em fria corrente
de peixe passional
em encosta de coral
cachoeira de queda
em vértice
portal
(cavalo marinho - rosa presa)
atoleiro
trilha seca
raio de sol
cegueira de prisma rosa
lápide lapso lapis lazulli
Paiol
Pedra pilar
Campos de azeite
Ametistas e ônix
Pelas copas invertidas
Pendentes de lira
Paus, espada e
Ouros
Martelos
de mártires
Mar morno de
merecimento
Cacos de espelho
fios de ovos
Ínfimo segundo
Do Instante fatídico
À carne crua
destilada
no mútuo reconhecimento
(protelar...)
Via láctea de cintilante artifício
Vãos de veludo azul
Danúbio
-Cocoon de sauna turca
tulipas doidivanas
Cleópatra petrificada
arame fardado carpido
zangando perdida
(Pena branca caída é sinal de quem quer (v) voar)
.
...Voa vendaval no varal
folhas secas da estação de outuno
...Voa vendaval no varal
folhas secas da estação de outuno
Atlântida submersa
pelas tranças do profeta
por tantas pétalas partidas
alambrados que cercam poças de lama
Cais morfológico
ou
pátio adornado
nas altas ventanas
sótãos e
pombais
Arrozais alagadiços
em quadros hirtos
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Jardim onírico
Tem quimeras em meu jardim
contas de lágrimas em florescência
lírios delirantes em copos de leite nos igarapés
vitórias régias do meu bem querer ruborizado
bolhas de sabão contendo plasmas de intuição
e compaixão de brandos
pranas de sândalo
brancos estandartes encravados
em terra nostálgica
fontes em tranças de fitas adornadas nas franjas da
percepção
perdição de espaço sideral- travessia anedótica
quiasma que espanta e prevê
asas de envergadura, vôo raso detalhado
pela minúcia e argúcia localizada
abnegação de instinto bicho
olhos de águia na madrugada
linha do tempo antes do instante
tempero de enlevos restantes
intensidade medida pela palavra
intensidade medida pela palavra
o excessivo, descoberto, fluindo desgovernado
desamparo de pálpebras invertidas e cílios cerrados por
raízes aéreas
letras cristalizadas como favas de mel hidropônico cultivado
no mais comedido trato
correnteza de suntuosidade reluzente de subir a corrente de
prata umbilical
laços de jasmim e fantasias luminosas
no coração de uma bananeira
Desvio de diedros
te conhecer por arestas de tinta
de investida
virtual
trazer-te tal como projeção
em cavernas de pedra
e diedros
simultânea função
retilínea
ferroada de arpão
nas sereias e nos krakens abissais
alçais
às ínfimas deduções
dos
pontos cegos
dos
pingos secos
nas
restingas úmidas
.
perfilhadas
por preteridas retinas
de conveniência
Baliza de transgressão
no buraco simulacro...
A casa habitada por ratos
treme e tem vida própria
Som de madeira dilatada
Destilados humores faciais
Falcatrua falida fugidia
Membrana de prisma
Medusas no quintal de mamoeiros
A Deusa morta e enterrada viva
no monte de britas
deglutindo fritas de fast-food
como Mao Tse- tung
intacto cristal
em seu mausoléu
em seu mausoléu
não pode ser foto(grafado)
num piscar de olhos de retrato
burcas de camuflagem
heterônimos hediondos hedonistas
holocausto na sua esquina
barbeiro canta Fígaro
or Orange clockwork
com folhas de parreiras
e dropes de hortelã
absinto muito por isso
no último telefonema pra marte
os marcianos se mostraram simpáticos
dizendo: te inspiro abduzido
abrasiva brasa mora,
melindre quisto
Titerismo
Despertara abrupta
Torniquete de alçapão
Moinhos
como num salto no instante fugidio
corria, corria e não saia do lugar (imagem entre o sono e o
sonho)
o segundo
a preponderância
a ânsia salutar
dos bancos e palanques universitários
aos porcos e os abatedouros
as perolas atiradas displicentemente
as flores já quase murchas
as ilhas
janelas e identidades trincadas
trincheiras de afirmação
translação- turbulência
transferências
Pavilhão vago
povoado apenas por sombras
eram galerias vazias
com vernissages fantasma
Pandemônio
Palavrório
Panis
at
Circense
A lona armada
os amendoins
arlequins alegóricos
máscaras atemorizadas
Torniquete de alçapão
roldana de sustentação
Títeres de tecituras
tramas
novelhos- novilhos
(Carne de vitela)
Moinhos
Valetes de paus
flautas medievais
sacrifício na praça central
em meio a multidão catártica
Dizendo: degola!
_Pelas barbas de Ozama!
Cortejos de Harley- Davidson´s seguem
De Jimi Hendrix à Nirvana
E A RODA DO SOFRIMENTO
domingo, 18 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
maldita
Tinha o traquejo das mulheres mal faladas,
das negras abusadas,
das índias
corrompidas,
das meretrizes de beira de estrada,
das púberes perdidas
das púberes perdidas
Carregava a lembrança das avós moribundas,
das mães ressentidas
das netas larapias,
das filhas ingratas,
das sogras malditas,
das cunhadas safadas,
das madrastas
incautas
* Poema em processo de construção.
Altar pudico de forjada perdição
Ou a sacralização do profano -alheio adverso (crente
inerte-inserido)
Materializações de intervenções doloridas à carne viva
tambor de exaltação-pele esticada/ mesa de sacrifício
consumação da membrana amorfa translúcida,
(Ectoplasma ocular- ameba animada) por meio de fórceps
invasivo
material cirúrgico de exploração craniana
sondas e fios elétricos inseridos na cavidade nasal
mordaça
amarração nervosa
cauterização- sem anestesia
excedente que espira
de veias e variações nevrálgicas
vísceras
corte de lâmina fria
(branco etéreo)
papel rasgando, abrindo fissuras
alegorias intumescidas- febre/letra
letargia
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Abrem-se as portas do submundo à visitação.
Lá se encontra de tudo
esteira de lixão e relíquias perdidas
o senso de direção, a intenção, o escárnio
Do POÇO do I CHING ao muro Chinês
leopardos enfastiados
e/ou esmorecidos
depois de estapeados
desde longa data
bacanais hereges,
liturgia de secularização explícita
pitorescas sangrias etéreas- informes de outrem
fonte da juventude e dos desejos
fonte da juventude e dos desejos
estrelas de esporas cravejadas
num flanco retorcido
trotar contido
[diamante incrustado]
dorso latente ao
incômodo das pontiagudas diminutas
estreitezas de
lágrimas cristalizadas
gotas plácidas
gotas plácidas
em adornos rituais
relinche selvagem
crinas penteadas
tilintar do prado amarelo seco
orgânico
orgânico
*Havana D’alva*
domingo, 4 de setembro de 2011
margaridas envergadas
Jaz silente na compulsão da mente que se apreça mais que
outras ordens
simultâneos domínios protelados na supremacia do imaginário
construtor
organicidades acesas ou adormecidas
nada ao fracasso dos dias
pretensão de existir
apenas pelo fato em si
apenas pelo fato em si
Ah! Ofegante ser vivente – que se preenche de ar nas narinas
como em brisa suave ou fumaça pesada de caminhão e fábricas. O horizonte à
frente é escolha, enjaulado ou em perder de vista. Perspectiva
turva demanda instinto de sobrevivência e imaginação.
Alienadas tomadas de decisão, pois não se move nada, tudo é
reprodução em alguma escala
sempre existiram os donos do discurso e sempre existirá a
massa de manobra
Caos seco de envergadura
mundanas trivialidades jogadas nas costas
numa atitude de resolver e relacionar
aprisionamento postergado ?
margaridas amarelas e girassóis
garganta.
Nó na garganta
desce seco
embarga
engasga
pedágio
trôpego
trânsito
de enlevos
transformados
no fio da navalha
tênue engodo
passarela transversal incauta
em redemoinho alucinógeno
gato xadrez de sobressalto dá um pulo assustado
argonauta estendido plasticamente à marés
retumbado e contorcido à dois drinques e seus gelos trepidantes
trincados dentes de tranca e olhos de tentos da sorte
(atentos intentos)
lâmpadas amarelecidas, fumaça opaca afiada enrolando
falta de oxigênio, graçapé no aquário, dourado-claro
caramujo
esconderijo em espiral, reduto universal das voltas e
reviravoltas
overmundo.
sábado, 3 de setembro de 2011
R.E.M
Deviantart- by ~MagicianCelemis
alçapão de joguetearmadilha de presa
que engole
em movimento passivo
oscilante dos mares e marés
vendaval em vaga marinha
algas dançantes em ondulações intermináveis
vertigem de profundezas abissais
buraco negro
desfiladeiro para o além imaginário
conteúdo
e pertencimento em viagem astral solta
órbitas oblíquas exorbitantes
pêia peristáltica intestinal
vilas e casebres dispostos em espiral ladeira abaixo
alpendres e varais com renda clara
tomates nas caixas em frutarias
exatidão de passadas rítmicas em disparada
trotar de cavalos loucos- selvagens em chapadão
crinas e cravos fincados num coração de porco degolado
feitiçaria de todas as ordens, sortimento de relíquias imprevistas
infância no umuarama
Deviantart- by ~AndreeaGruioniu
A bicicleta tracejando a chuva que rajava barro na camiseta
O cheiro úmido da coragem
os espelhos d' água
os espelhos d' água
das margens à natureza
cross nas matas circulares
os morros lamaçais selvagens
cupins e joelhos ralados
pensamentos de velocidade
vento na cara, suor e margaridas
prisma de ônix
pétalas entalhadas em
ônix
incrustada gutura
reluzindo em rimel
e negrume
lágrimas borradas em
ciliar escape
vazão de xorume orgânico
pontos cegos
---pontilhão de amálgama
tracejado de exaltação imprevista
contrição de
compulsão
coerção de esvaziamento
firmamento caído
ilusionismo
fragmentado
Penas pardas
Anú
Inalterabilidade ordinária
O nada e as velhas estradas
Ruínas de recontar histórias
Pistas de signos em significância
corredeira
Deviantart- by *matthewpoland
Me precipito
Padedê prematuro avançando em movimentos rítmicos
bailado de meio giro, volta e meia- sentinela de vertigem
corredeira descontrolada
orientação de estrela d´alva
corrente fria
queda d´água
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meu sonho consciência seguirá por sendas secretas lúcido e luminoso construindo minhas próprias lendas.