terça-feira, 9 de julho de 2013

Subje(a)tivismo

transpor o vazio através da imaginação
desejo que cria a partir do interesse
resgatar a lembrança arcaica submersa

Te quero livre
verso solto e vento forte
do cerrado das almas alegres
força motriz de significância
matriz luminosa de condensação
de iluminamentos sutis
de signos de quase contentamento
e decifração

sou seu pensamento
na medida em que você é o que pensa

sou sua  memória seletiva
da emoção do que ainda será

quando o medo impera é o que emperra
raízes de inconsciente arraigado num lago de lama e caos primordial

o barro precisa ser moldado
a consciência desperta
a presença germinada
alcançar as estrelas mais altas das utopias internas
amor e companhia
estar no equilíbrio
do aqui e agora
à hora do dia
e irradiar espontaneidade nos giros de todas as ordens

todo pensar é uma semente
na potência do grão 
é preciso a umidade e o calor
dos raios da esfera lunar
acesos no coração dos peixes profundos

sinto-te próximo
pensamento de ressonância
possessão do invisível vir a ser
chama azul tocando a face como presente,

no presente

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não, São Paulo não me cativou nesse ano. Para mim, privilégio não é estar onde “todo mundo está”, mas estar em um lugar onde se pode, num ...