Não é brando meu erro
a noite é o território da fuga
dos corações queimando em urgências inúteis
dos impulsos ardilosos tramando em latências ingratas
da precipitação e da sede dormente
durante o pretenso êxtase das horas incertas
entregue à imediatez da carne mundana
na interação efêmera das vontades confusas
me perco nos sentires distorcidos
dos olhares afoitos e dos toques inseguros
à mercê de um organismo alheio ao meu
que pulsa, que pensa, que procrastinação!
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