Sempre sangrando se encontrará a terra que da lava escorre
magma adormecido
por baixo das placas trepidantes, no centro que concavidade oca
e flutuante
tantos segredos sustentados pelo caldo do cosmos fluído
secretado
pelas protuberantes ilhas de nós à norte e à lestes,
centrais, espirais
como escadas serpenteadas pelo engano movediço, ilusão de
queda vertiginosa
salto no desterro da vida carnal, nuvem de pluma, ossos quebrados
e colados pela luz do sol
que lambe toda ferida e ascende à clarividência noturna, o
desconfiar ainda insone
pouco consciente das reviravoltas certeiras que levam ao
éter exalado
como em adocicada sálvia e salgado coentro
sais de enlevo e bruma.
Fluxo vulcânico muito bem temperado com vírgulas e uma pitada de ponto final.
ResponderExcluirBelo texto!
Em certa parte dessa leitura há um "algo" de tirar o fôlego, admiro isso.
ResponderExcluirrealmente, todo tempero.
Obrigada.
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