quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Para além da experiência

Alto lá! Reconheço mentes resignadas, firmes num propósito investigativo em vias de efetivação de novas formas de comunicação estendida.

E quando os poetas se atrevem a se deixar levar pela imaginação e são contemplados com o inesperado reminiscente a um universal mecanismo de interação ampliada em cosmos integrado- participativo.  A sensibilidade intuída/induzida se torna fluida.

Tratam-se de mentes fortes, que apesar da evidente capacidade de vaguear procurando refúgios seja em becos mundanos citadinos, seja em extensões de natureza ampla e selvagem, permanecem com um pé aqui e outro lá.
Projetam- postulam e postergam.

Considero todos os processos, os rompantes, o afinamento das capacidades intuitivas em processo de reconhecimento.

Nenhuma experiência pode ser considerada desnecessária, do mais ínfimo gesto cotidiano há de se recuperar evidências perdidas.
E que venha o transcorrer do dia frente às interações flexíveis
                                                                     ..........................

I

Quando seu nome é proferido no interno juízo que tudo reprime
quase posso sentir seus molares cravados na minha jugular
ímã de magnetismo além de outros minerais
comendo poeira na bifurcação de possibilidades duais:
entre o SIM e o NÃO
A cruz e o transverso
poente de asfalto e rosa esfera crescente
direções centrais
anelares como pulmões em demanda de ar
Movidos por toda incompreensão
Salvos por toda sorte de hesitação
Arrego no inconformismo generalizado
na falta de toque e traquejo
no meu destemperamento e virtualidade honrosa
abaixo os hipócritas até que minha alma arda sozinha
se todos fossem estacas não seríamos imóveis
não existem raízes e ruínas são vagas.
Alegorias são paragens
absortas.
             .
             .

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