e todo diálogo
desperta
sugestão e prece
recorta e provém
fontes suscetíveis
hediondas
reverberando num cosmo absoluto
reverberando num cosmo absoluto
lúcidos resgates e
atentados
contra a integridade
defesa
de ambas as partes
Longevos antepastos
tempos marcados por fluxos ininterruptos
consciência, ausência e tédio
toda emoção que carrego
à miméticos segundos
E como se é vasto do osso ao pó
e pertencimento
sentença presa entre os dentes
translação em utopia
lince e metáfora
anomia
não importa quem atracava quem, se fulano ou ciclano. eles ciscavam, tal qual bicho de titica na cabeça. pior que briga de galo.
ResponderExcluireram aves de vôos baixos que no entanto, desejam e na verdade merecem o céu. Ambos, céu é tão grande e cada um sabe do seu.
Com elevação aprenderão a voar de rapina e em bando.
Genial esse poema.
ResponderExcluir"E como se é vasto do osso ao pó
e pertencimento
sentença presa entre os dentes
translação em utopia
lince e metáfora
anomia"
fecho fantástico para um poema marcante. gostei demais.
beijo.
Obrigada Celso, sua leitura sempre sensível é um estímulo. Abraços.
ResponderExcluir