segunda-feira, 6 de junho de 2011


Esta manhã ao acordar, quando vi minha imagem refletida no espelho me estranhei.
Coloquei minha cara lavada bem defronte e olhei mais atentamente, cada expressão, cada sinal do tempo que teima em aparecer. Tenho quase trinta anos, cicatrizes notórias, eixos assimétricos e uma expressão espantada.
Não me percebi limitada neste corpo. Carapaça, carcaça humana.
Sou reduzida ao que sou? Somente Soul
Não sou só isso! Como se minha aparência não condisesse com a minha verdade. Minha existência vai além?! Que corpo é esse, que face? Meus olhos não me reconhecem...

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