A efetivação do “amor” corresponde à articulação
inextricável entre as dimensões objetiva e subjetiva concernentes à
manifestação consciente do eu que se projeta e é compartilhado pelas sombras
sensíveis interessadas.
Essa expressão do “amor” implicaria três movimentos interdependentes: interiorização, exteriorização e objetivação para
consolidação e fruição. Estar ativo e desperto para realmente amar é inevitavelmente
admitir essa condição atrelada à esse movimento. Onde:
- interiorização: representa a interpretação imediata
expandida para um fenômeno dotado de sentido (manifestação da subjetividade
holística empreendida). Simula a base para a compreensão de diversas esferas
imaginadas e possíveis. Mas não necessariamente representa congruência de
propósitos ou sincronia de demandas. Configura um momento extremamente desejado e necessário, mais comumente protelado.
- exteriorização: manifestação intencional com vistas a um
objetivo/ objeto específico de comunicação- intervenção, persuasão.
-objetivação: realização tempo-espacial efetiva. Numa
perspectiva que extrapola o efêmero e instala-se na amplitude de uma
intersubjetividade relativa às seqüências de acontecimentos significantes daí decorrentes.
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