terça-feira, 4 de outubro de 2016

poeta português


a sina das palavras
que irradiam-se pelos músculos
e escrevem-se pelas linhas
não lineares
palavras que articulam-se pelas veias
que fluem faceiras e ferozes
que esgueiram-se e sobressaem-se aos sentidos
palavras que podem ser percebidas desde dentro
palavras ouvidas no firmamento
palavras recebidas
assina-se o seu nome
sempre
provas, desenhos, rabiscos, 
cartas, cadernos, delírios.




Não, São Paulo não me cativou nesse ano. Para mim, privilégio não é estar onde “todo mundo está”, mas estar em um lugar onde se pode, num ...