sábado, 21 de junho de 2014

Me eleva noite de despenhadeiro
no cume frente ao mar aberto
e enquanto todo oceano for profundamente obscuro
no movimento do mundo,
do umbigo- domingo abissal da degeneração

quando cada gota viva vibra
o ressoar é eterno
e a presença é o presente do instante
no desperto tratamento
meu afeto é seguro

o colar foi feito de contas
milênios foram preciso
enquanto a maré dançava seus velhos mistérios

e eu me entregava a seu ritmo contínuo.

Não, São Paulo não me cativou nesse ano. Para mim, privilégio não é estar onde “todo mundo está”, mas estar em um lugar onde se pode, num ...