sábado, 31 de março de 2012



Hoje já não sei de nada
e mesmo do que já soube, me esqueci
o que sinto ou intuo fui eu que escolhi?
O que me falta e de onde eu vim?
Para onde vou e o que é efêmero?
Enquanto não sei protelo
Subestimo-me
Subalterna e subjugada aprendiz
Enquanto tudo fica a beira do abismo
e basta respirar para viver
o que se busca e o que se impõe
a centelha de iluminação
e as sutilezas da revelação
corrente que verte mudança
resignação contente
não faria nada que me acusasse mal a consciência
já não consigo viver bem com meus pensamentos
se tivesse culpa e distorção seria ainda mais insuportável
Confundiram-me e me perdi
De nada tenho certeza
Só que
“nada sei.”

domingo, 18 de março de 2012

Hoje assim como todo dia 18 de cada mês, é o dia da minha publicação no blog MANUFATURA. Segue o link de acesso: http://manufatura.blogspot.com.br/onde vocês encontrarão uma postagem inédita.

quarta-feira, 14 de março de 2012

sumo da seiva

extensão do sonho em estado imantado

magia que extrapola o sono e entranha o dia

chuviscos de luz e fomento reflexivo

como se todo lapso de segundo disperso relembrasse o abismo

portal encantado por trás da cascata onírica

e quando os passarinhos sobrevoando em cortes ligeiros rasgassem o ar em zunido fino

e a queda transparente e ininterrupta levasse toda sorte de fluência para as latências do vale

que levanta sutilmente suas colinas verdes servindo de escorregador para as linfas silvestres-

seivas da terra espremida,

Por todo seu lodo, por toda sua lida!

domingo, 4 de março de 2012

ojo




Sinto-te tomar me em arrepio
Anjo- Espírito
como ondas tensionadas percorrendo
o corpo físico
e me divido
diametralmente
Mente
mecanismo
retilíneo de suspensão aerada
Flama de sopro
Vereda d’água

borbulhando da terra
de nascente estelar
ar
fogo
chão
clarão de rememorar
alhures
cadentes e cativos
humores ambíguos
sob o meio de equilíbrio
no infinito.


Não, São Paulo não me cativou nesse ano. Para mim, privilégio não é estar onde “todo mundo está”, mas estar em um lugar onde se pode, num ...