sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


Esta noite não consegui dormir direito, sonhos vivos me contorciam
a poesia não confunde a contundente perspicácia de uma abstração sutil
pelo parco pensamento pesado, como quem pensa para falar em línguas
faca amolada de dois gumes: interpreto e sou interpretada
Reconheço-te!
naquele instante em que leves brumas suspensas em minha mão bailavam
quando meus olhos hesitantes em acompanhar
os balbucios dormentes
e as fontes cintilantes rodeadas de lírios e pássaros assoviando
iluminavam e continham
Num corte diametral: metade eu. (Metade quem?você?) Extensão de imaginação
difícil. Parecem enigmas das mais elaboradas qualidades. Simbologias.

2 comentários:

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