quarta-feira, 30 de junho de 2010

Bad Romance



Senti morte- Nefertiti
Sabia do inevitável...
 Sonho inventado?!


De novo seu hálito inebriante

Sorvi seu fôlego mentolado

Sua saliva sabor saudade



Percorri todo o trajeto para por fim te encontrar,

numa rodoviária esparsa atenção,

meias rasgadas no taxi-corujão



Dois tragos e meio de birita

na esquina, sempre na esquina...

curva de rio!!!


Bias Fortes com Tupinambás

“Guajajaras, Tamoios, Tapuios,

Tupinambás, Aimorés, todos no chão...”

Um bom jazz,

a companhia,

e talvez uma serenata de marmanjos mal arranjados

entusiasmados com a situação.



Um quarto, conceito

Tempero para tudo!


Modorra Sodoma e Gomorra


viver é privar o devir do existir

Provar o elixir de cicuta acerba,

Morrer com a boca repleta de formigas debaixo de sua mesa.


Já chega! (huhauahuahuahuahua)




Orgásticos horizontes






Tenho em mim marcado

O espectro desses momentos velados

De contraditória emoção.



Fixados num quadrante mágico

Sem limites ou correção,

Deixo seguir fluindo,

Delineado por minhas mãos.



Deixando escapar por entre meus dedos

Metade do que seria tudo para mim um dia.



....reconstituo o silêncio.



Que antes quase nada, agora é muito.

É tudo!



Razão contida- sentimento controlado- sensação à flor da pele

além?Do horizonte...





Ser (tão)


*Tarsila Amaral- Sol Poente

SER (tão) desertificado


No nada....

Em lugar algum.



Casebre abandonado

Esteira estirada

Assoalho- chão



Sótão Satà Russem

Sabiá cantou também,


Previsibilidade perecível

de vaga-lume em noite de mula sem cabeça.

Trajetória errante

Permaneço mais uma vez sozinha e confusa.

Desnorteada como cachorro em dia de mudança.



Não sei para onde ir,

se desistir...

será mais uma empreitada

Me quedo calada!



Pretendo, pretérito pretender

Não sei para que lado correr!



Tendência tolerante de vicissitudes suspensas

Oscilante reminiscência

orienta a descrença.



Sobrevivendo e me perdendo

Vou pendendo a naufragar

No revolto mar forjado

de ilusão secular



Marcadamente confiscado do domínio

Caminhando sobre pedras do asfalto escaldante

Sigo errante....


*Edvard Munch. Weeping Nude, 1913. Oil on canvas 43 1/2 x 53 1/8 in (110.5 x 135 cm). Munch Museum, Oslo (c) 2006 The Munch Museum/The Munch-Ellingsen Group/Artists Rights Society (ARS), New York.



Fantasmas na rua e na alma

Em Guaxupé-MG durante a captação das imagens para o filme "Quimera sobre Ópio e Pandora", foi montada a instalação do artista plástico Lucca Laender para compor o cenário.
A proposta era de um sarau surreal, com várias performances e instalações rolando, onde os atores circulariam com um propósito específico, a ser revelado apenas no próprio filme. Tem que assistir!
Lucas também coreografou uma performance incrível a la butô, interpretada pela Nádia. Segue o link:
Como fã desse artista e sua estimada amiga pessoal, não poderia deixar de postar algumas fotos.
A maioria foram registradas por mim e pelo próprio Lucas, a última é autoria de Thiago Carvalho.











                                                           *foto de Thiago Carvalho

Ensaio fotográfico com Madame Shoo

Paralelo as gravações para o filme “Quimera sobre Ópio e Pandora”e durante seus intervalos, Lucca Laender e eu aproveitamos o cenário do Palácio das Águias para brincar um pouco com a câmera fotográfica.
Fizemos um ensaio com inspiração na obra do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, sem nos darmos conta disso. O estudante de Artes Visuais Agenor, que transvestido assume o nome artístico de "Madame Shoo", meu mais novo amigo ponei foi o modelo.

Segue:










Vídeos da Madame Shoo:

Não, São Paulo não me cativou nesse ano. Para mim, privilégio não é estar onde “todo mundo está”, mas estar em um lugar onde se pode, num ...